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Inteligência Artificial acelera transformação e traz eficiência para bares e restaurantes

A adoção de Inteligência Artificial no foodservice brasileiro deixou de ser promessa tecnológica e passou a gerar resultados concretos em eficiência operacional, personalização e relação com o consumidor. É o que mostram os dados da pesquisa “Tendências do Ecossistema de Foodservice 2025”, da Galunion, empresa especializada em alimentação. Entre 2023 e 2025, o movimento de uso de IA acelerou de forma significativa. Nas redes, a adoção saltou de 12% para 43%; entre estabelecimentos independentes passou de 7% para 18%; e entre fornecedores chegou a 81%.

Do outro lado, o consumidor brasileiro tem mostrado elevada aceitação ao uso da tecnologia. Segundo a pesquisa “Alimentação Hoje: a visão do consumidor”, realizada em março deste ano, 84% se sentem confortáveis com Inteligência Artificial aprimorando programas de fidelidade, 77% aprovam o uso para agilizar pedidos, 73% aceitam personalização e comunicação digital baseada em IA e 67% aprovam que a tecnologia forneça informações nutricionais e de alergênicos.

“Uma vez integrada, a IA passa a orientar decisões sobre compras, produção, precificação, roteirização de delivery, monitoramento de desperdício e gestão de estoque, fortalecendo a saúde financeira das operações em um contexto de margens pressionadas e consumidores mais racionais”, explica Simone Galante, fundadora e CEO da Galunion.

Mas se engana quem pensa que o fator humano está ficando de lado, já que 50% afirmam que o principal motivo para comer fora é encontrar amigos e familiares, reforçando a importância do modelo que combina tecnologia nos bastidores com hospitalidade humana na ponta.

Avanço nas operações

Embora o primeiro contato com Inteligência Artificial ocorra frequentemente em Marketing e Comunicação, por meio de produção de conteúdo, análises de cliente e uso de CRM, é nas operações que a tecnologia passa a gerar impacto mais profundo. O levantamento aponta que 74% dos operadores já utilizam CRM e fidelidade, 62% trabalham com pesquisa estruturada de clientes e 58% recorrem a ferramentas automáticas de conteúdo. Além disso, o interesse em soluções mais avançadas é ainda maior: 69% querem adotar previsão de demanda, 70% buscam personalização e 43% pretendem utilizar marketing baseado em localização.

O grande desafio do foodservice no ano passou a ser a falta de profissionais capacitados. A pesquisa aponta que 67% dos operadores enxergam a escassez de mão de obra qualificada e a dificuldade de gestão de equipes como o maior entrave para evoluir em tecnologia, impactando diretamente produtividade, eficiência e qualidade de execução. Nesse cenário, cresce o entendimento de que a própria IA pode ajudar a mitigar esse déficit, apoiando processos, reduzindo tarefas repetitivas e liberando tempo das equipes para funções de maior valor.

Apesar das dificuldades, os resultados positivos impulsionam o avanço. Cerca de 88% dos operadores que já utilizam Inteligência Artificial afirmam perceber ganhos claros nas iniciativas, criando um efeito de aceleração: quem testa tende a ampliar projetos, explorar novos casos de uso e incorporar a tecnologia à rotina de gestão.

“Com consumidores mais seletivos, custos crescentes e canais digitalizados, projetamos para 2026 um cenário em que esta tecnologia será decisiva para proteger margem, melhorar eficiência, ampliar relevância e qualificar a tomada de decisão. Nesse contexto, a Inteligência Artificial deixa de ser acessório e se transforma em infraestrutura estratégica. De forma resumida, a tecnologia deixou de ser novidade para se tornar condição de competitividade”, finaliza Galante.

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