Loucos por Coxinha se destaca como exemplo de escalabilidade e apelo popular em um segmento cada vez mais estratégico no varejo de alimentação
Num país onde mais de 90% da população consome salgados pelo menos uma vez por semana, segundo dados do Instituto QualiBest (2024), o mercado de comidas rápidas e populares nunca esteve tão em alta.
Com a busca por conveniência, sabor familiar e preço acessível, os petiscos — especialmente os salgados tradicionais como coxinha, pastel e empada — têm se consolidado como protagonistas silenciosos de um movimento que vem transformando o food service nacional: a snack economy.
Na linha de frente desse movimento está a Loucos por Coxinha, rede de franquias especializada em minis coxinhas que nasceu no Rio Grande do Norte e vem expandindo agressivamente pelo país.
Com um modelo de negócio enxuto, apelo emocional forte e produtos com alto giro, a marca tornou-se referência entre as franquias de alimentação de baixo investimento, especialmente fora dos grandes centros urbanos.
“O brasileiro tem uma relação afetiva com o salgado, e a coxinha, em especial, é um símbolo de indulgência acessível.
Trabalhar com esse tipo de produto é estar diretamente conectado ao cotidiano das pessoas”, afirma Pablo Farias, CEO da Loucos por Coxinha.
A chamada snack economy ou economia de snacks já movimenta bilhões anualmente no Brasil, impulsionada pela mudança de hábitos alimentares, pela popularização do delivery e pela vida cada vez mais acelerada nas cidades.
Segundo a Euromonitor, o segmento de petiscos salgados cresceu mais de 7% em volume no último ano, mesmo em um cenário de inflação de alimentos.
Nesse contexto, as marcas que conseguem unir preço competitivo, padronização de qualidade e experiência de consumo rápida têm se destacado.
A Loucos por Coxinha aproveitou esse espaço com uma proposta simples: vender mini coxinhas em caixinhas compartilháveis, com sabores variados, atendimento ágil e foco na experiência de consumo informal e coletiva.
O modelo atrai consumidores e também franqueados, por unir um produto de apelo universal a uma operação enxuta e de rápida implementação.
Com forte presença em cidades do Nordeste e em franca expansão para o Sudeste, a marca encontrou no comportamento de compra do consumidor brasileiro — que valoriza praticidade e preço justo — uma oportunidade de expansão.
A estratégia inclui pontos de venda compactos, formatos para delivery e a adoção de insumos padronizados que garantem eficiência logística.
“Estamos vivendo uma descentralização do consumo.
Cidades médias e pequenas passaram a ter mais poder de compra e protagonismo no varejo, e isso exige modelos que falem a língua local.
A coxinha é democrática. Está em todas as classes sociais e faixas etárias.
O que fizemos foi profissionalizar algo que já fazia parte da cultura popular”, destaca Pablo.
Além do apelo gastronômico, a Loucos por Coxinha aposta em uma comunicação leve e próxima, ancorada no humor, na nostalgia e no senso de pertencimento. Isso tem garantido engajamento nas redes sociais e fortalecido a imagem da marca como uma opção “do povo, para o povo”.
Em um setor altamente competitivo como o de alimentação, a Loucos por Coxinha mostra que há espaço para crescer com simplicidade, foco e inteligência de mercado.
E que, sim, é possível transformar um salgado popular em um negócio lucrativo, escalável e relevante para a nova economia da alimentação no Brasil.
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