Soluções mais eficientes de gestão de estoque hoje integram dados em tempo real, automatização de movimentações e alertas inteligentes de reposição. Tudo isso empregando esforço humano e soluções de automatização, segundo Victor Abreu, CEO da Tastefy, empresa que opera dark kitchens.
A automatização, conforme explicou Abreu em entrevista exclusiva ao Food Connection, ocorre principalmente na baixa automática de insumos com base nas vendas, reduzindo falhas humanas e agilizando o controle do dia a dia. Já a equipe humana foca em tarefas como a conferência de inventários, entrada de mercadorias, lançamento de perdas e verificação de inconsistências.
Outro ponto fundamental é a comunicação entre as unidades e a central, viabilizada por relatórios automáticos e alertas dentro do próprio sistema. Essa integração garante que cada loja tenha uma visão atualizada de seu estoque, possibilitando uma reposição mais precisa e ágil.
Para evitar rupturas, a Tastefy, antes chamada ATW, conta ainda com uma equipe especializada que cruza dados das compras recentes com os níveis de insumo em estoque. Esse time atua proativamente, reforçando os alertas do sistema e comunicando os franqueados sobre a necessidade de reabastecimento, garantindo assim maior eficiência e continuidade na operação.
Leia a entrevista com Victor Abreu, CEO da Tastefy.
Quais soluções em tecnologia e processos são hoje as mais eficientes para o controle de estoque no food service?
No food service, as soluções mais eficientes para o controle de estoque são aquelas que combinam integração em tempo real, automação de movimentações e alertas inteligentes de reposição. Utilizamos sistema que permite o registro detalhado de entradas e saídas de produtos, controle por ficha técnica e integração direta com as vendas.
Além disso, o uso de inventários periódicos dentro do sistema, com suporte a checklists otimizados, facilita a identificação de desvios e a tomada de decisões rápidas.
Como vocês utilizam automatização e trabalho humano nessa etapa da operação de controle de estoque?
Trabalhamos com uma divisão equilibrada entre automação e operação manual. A automatização acontece, principalmente, no que diz respeito à baixa automática de insumos com base nas vendas, seguindo a ficha técnica dos produtos. Essa integração reduz o erro humano e agiliza o controle diário.
Já o trabalho humano entra na conferência de inventários, no lançamento de perdas, na entrada de mercadorias e na validação de inconsistências. Utilizamos também dashboards de acompanhamento, que ajudam a equipe a identificar irregularidades e a fazer ajustes com agilidade.
Como se dá a comunicação entre as unidades e a central para agilizar o trabalho de reposição e abastecimento?
A comunicação entre as unidades e a central é estruturada por meio de relatórios automáticos e alertas no próprio sistema, o que permite uma visão em tempo real dos estoques por loja.
Além disso, contamos com um time dedicado ao acompanhamento dos volumes de insumos, como embalagens, que realiza cruzamentos com os dados da última compra registrada. Esse time atua de forma proativa, reforçando os alertas gerados pelo sistema e entrando em contato com os franqueados para lembrar sobre o momento ideal de reabastecimento. Isso garante um suporte adicional à operação e reduz o risco de ruptura de estoque nas unidades.
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