Morango empanado com brigadeiro de leite condensado e coberto por uma camada de caramelo crocante se tornou um dos assuntos mais comentados da internet nos últimos dias. Chamado de Morango do Amor, o doce bombou no TikTok e no Instagram, gerando uma verdadeira corrida por trás do balcão.
A confeiteira Milena Moreira já acumula vídeos com mais de 1,5 milhão de visualizações e compartilha com frequência as filas que se formam na porta do seu negócio. Ela relata que um de seus clientes chegou a oferecer R$ 50 para furar a fila e garantir a iguaria.
Além da comercialização do produto, criadores de conteúdo estão transformando a tendência em fonte de renda, com a venda de receitas para produção do Morango do Amor. O confeiteiro e empreendedor Leonardo Flakes, por exemplo, mostra a alta demanda durante o dia e já oferece apostilas para quem quer aprender a fazer e vender o doce.
Geice Galindo viralizou mostrando sua rotina intensa para dar conta dos pedidos. Ela começou vendendo 120 unidades em apenas 20 minutos de delivery, chegou a 300 doces em uma hora no terceiro dia e, agora, conta com uma equipe de cinco pessoas trabalhando diariamente. Com o sucesso, também passou a vender dicas e apostilas de confeitaria.
Os confeiteiros têm apostado ainda em variações criativas da receita, como o Buquê de Morango do Amor, de Delismar Cardoso; o Morango do Amor Coração do Oceano, de Murilo Fernandes; o Maracujá do Amor, de Ananda Vasconcelos; e até a Bergamota do Amor, criada por Alan Liti.
Até a Sodiê Doces lançou sua própria versão do Morango do Amor. O lançamento busca atender a uma demanda espontânea do público, impulsionada por conteúdos virais que transformaram a receita em um verdadeiro fenômeno nacional.
“Ao trazer os Morangos do Amor para o nosso portfólio, unimos inovação e agilidade com o padrão de excelência que é marca registrada da Sodiê. É uma resposta estratégica a uma demanda do consumidor, sem abrir mão da qualidade artesanal que nos acompanha há mais de duas décadas”, afirma Fábio Araujo, general manager da Sodiê Doces.
No ABC Paulista, a confeiteira Regiane Canuto, dona de uma rede de confeitarias, viu a tendência explodir praticamente da noite para o dia. Mesmo sem trabalhar com o Morango do Amor antes, ela não resistiu à alta demanda pelo produto.
“Algo que teria que acontecer constantemente, para resgatar as memórias afetivas e trazer prazer para o paladar do cliente — além de dar um ‘bum’ nas vendas de todas as lojas. Centenas de clientes perguntando se fazíamos, não nos rendemos! Afinal, estamos aqui para adoçar a vida do cliente com as tendências também”, conta Regiane.
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