Saudável

Produção artesanal resgata sabores e o potencial da biodiversidade gastronômica brasileira

Produção artesanal resgata sabores e o potencial da biodiversidade 

gastronômica brasileira

Com a qualificação de pequenos produtores, e crescente demanda por produtos orgânicos de origem, ingredientes regionais revelam-se como nova opção de consumo e sinalizam alternativas para a indústria alimentícia.

Cada vez mais, os consumidores brasileiros passam a ter acesso a novos sabores e ingredientes antes restritos aos seus locais de origem e hábitos de consumo regionais. 

Com a valorização da produção familiar e de produtos com manejo sustentável por parte do consumidor, aliados à qualificação dos processos e comercialização on-line, essa tendência evidencia o potencial da economia criativa no segmento gastronomico e seu impacto na geração de renda e incremento dos negócios em diversas comunidades brasileiras.

É o caso, por exemplo, dos empreendedores e artesãos das comunidades de Regência Augusta e Povoação, localizadas no norte do estado do Espirito Santo, que contaram com metodologia desenvolvida e aplicada pela Associação de Culturas Gerais – ACG e curadoria do designer Ronaldo Fraga para qualificar seus processos criativos, produtivos e gerenciais.

A partir dessa consultoria, desenvolveram uma linha específica de produtos para comercialização online para todo o Brasil e exterior, que inclui produtos inusitados como cerveja e chá de aroeira,  mel e melaço de cacau, farofa de soja, sorvete de jaca e empada de fruta pão, entre outros.

Também vale destacar que esse tipo de produção, além de contribuir para o aumento de opções e acesso a diversidade gastronômica brasileira, amplia o conhecimento sobre as tradições e hábitos de consumo das respectivas localidades.

Segundo Ronaldo Fraga, profissional com ampla experiência em processos de qualificação produtiva de empreendedores familiares, o foco do projeto foi provocar, junto aos participantes, “um olhar para a história da formação dos povoados e seu entorno”, privilegiando frutos e ingredientes regionais.

Denominada “E o que dizem as águas…”, a linha de produtos é composta por bebidas, doces, geléias, pães, méis e chocolates, entre outros, fabricados artesanalmente em pequenas quantidades e com ingredientes cultivados por produtores locais.

“O principal objetivo foi estimular os saberes e fazeres tradicionais dessas comunidades e também incluir outros saberes para trazer emprego e renda”, acrescenta Fraga.

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