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Aprenda a escolher vinhos para a estação do verão

Nos últimos dois anos, o Brasil registrou um aumento substancial no consumo de vinhos, crescendo 12 posições no ranking dos países com maior mercado da bebida. A informação divulgada pela consultoria Wine Intelligence Global Compass Classificationaponta que o país é o 14º colocado e os tipos mais apreciados são: tintos (92%), brancos (45%) e rosés (30%).

Desse modo, o consumo no ano passado chegou a 50 milhões de pessoas no país, registrando um crescimento de 30% em relação ao ano anterior (2020). A informação que colaborou com esse resultado estatístico foi a frequência de consumo da bebida, sendo que os respondentes afirmaram consumir o produto, pelo menos uma vez ao mês.

O sommelier e docente dos cursos de Enogastronomiae Introdução aos Vinhos, Ken Francis Kusayanagi, avalia o cenário econômico, da seguinte perspectiva: “O crescimento do consumo de vinhos no Brasil continua em alta e isto tem a ver especialmente com a popularização da bebida, bem como a sua associação com alimentos e benefícios à saúde”.

Contudo, apesar da popularização da bebida e o crescimento na produção nacional, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre a harmonização do vinho com determinados tipos de alimentos. Sendo assim, o especialista destaca as principais diferenças:

– Vinhos tintos mais suaves conquistaram o paladar dos consumidores, porque tem menor acidez e tanino. Sendo assim, favorecem a harmonização com pratos leves (saladas, por exemplo) e mesmo alguns peixes mais gordos.

– Vinhos brancos, especialmente os mais frescos, se saem muito bem com receitas que usam carnes pouco gordurosas e queijos, de modo geral.

– Vinhos rosés, dependendo da produção, podem harmonizar com pratos como: carpaccio, carne de onça, quibe cru, saladas e sopas frias, como o gaspacho espanhol. 
– Espumantes vão bem com todos os alimentos, especialmente o brut que tem uma concentração mais baixa de açúcar, apresentando um sabor final mais seco.

Dicas para não errar na combinação

Alguns cuidados são necessários quando se deseja combinar o vinho com o cardápio de um almoço, jantar ou outra ocasião especial. Nesse sentido, o docente do Senac EAD destaca pontos importantes como a temperatura e o modo de preparo dos alimentos.

“O vinho não pode ser gelado ou natural demais e o tipo de cozimento dos alimentos deve ser definido previamente. Por exemplo, se o prato principal for um peixe com molho de manga, o vinho de acompanhamento deve reforçar o frescor da proteína e da salsa. Por outro lado, se o alimento for mais condimentado é melhor optar por opções menos alcoólicas e mais jovens”, explica.

Uma dica interessante compartilhada por Ken é sobre o coringa dos vinhos: o espumante brunt. “É um produto produzido com maestria no Brasil e vai bem com diferentes preparos, seguido pelos brancos e o rosé que não é tão explorado na nossa gastronomia, mas oferecendo um excelente resultado, em termos de sabor e qualidade”, observa.

Oportunidades de trabalho com vinhos

O Senac EAD conta com cursos de Introdução ao Vinho e Enogastronomia, para atender pessoas interessadas em conhecer mais sobre o produto, ou ainda, que desejam iniciar a profissão de sommelier. As aulas são gravadas e oferecidas exclusivamente na modalidade à distância, de modo que o aluno possa escolher o melhor horário para acompanhar o curso.

De acordo com o docente, inicialmente, os participantes aprendem sobre o produto, estilos, características sensoriais, temperaturas de serviço e um pouco sobre harmonização. “São conhecimentos básicos, mas suficientes para que o aluno aprenda quais os focos de harmonização, por afinidade e contraste. Do mesmo modo, atende necessidades de conhecimento de garçons, consultores e chefs de cozinha”, conclui.

Portanto, se ficou interessado em aprender mais detalhes sobre o setor de vinhos, matricule-se nos cursos livres de Enogastronomia ou Introdução aos Vinhos. Aproveite ainda, para conhecer mais opções na área de gastronomia.

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